Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the astra-sites domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/qjvbsec/www.domingasalvim.com/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the woocommerce domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/qjvbsec/www.domingasalvim.com/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio astra foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/qjvbsec/www.domingasalvim.com/wp-includes/functions.php on line 6114
Achar-se e deixar-se – Domingas Alvim

Achar-se e deixar-se

Fui muitas, sou tantas, nem sei. Se me perguntarem um número certo de mim mesma, digo que sou uma variável sem exatidão. Já fui, x, y, z, incógnitas infinitas, nem dá pra mais pra saber. Viver é se mover. Dentro mesmo de você. Não há quem não mude. Nem que seja um tiquinho. Nos olhamos no espelho. Não sou mais aquela. O rosto, ok, não mudou tanto, ainda. Mas a alma, ixi, essa aí… um estado em ebulição. Já pensei ser tantas coisas. Já fui tantas de mim. Já passei por tantos empregos, tantos cargos, tantas profissões. São só palavras que nos denominam temporariamente. Somos filhas, mães, amigas, mulheres, crianças, professoras, escritoras, amantes, traidoras, sedutoras, vai saber quantos substantivos mais. Bons, ruins. Tudo e tanto. Somos assim. Então, não se martirize. Crescer é ser uma folha na mudança da estação. Era verde, foi amarela, avermelhou-se e, depois, caiu no chão. Mas nunca deixou de ser a folha. Sempre a folha. Vai mudar, vai te levar. Tudo vai aos poucos nos envernizando, se deitando em camadas sobre nós. Então, viva sua vida respeitando o tempo das transições, a fase dos sentimentos sem rumo, a sensação de que não sabe para onde ir, se fica, se dorme, se levanta. É normal. É ok. É viver. Não se reconhecer também faz parte do crescer.

Crédito da foto: Jonas Jacobsson.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *