Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the astra-sites domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/qjvbsec/www.domingasalvim.com/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the woocommerce domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/qjvbsec/www.domingasalvim.com/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio astra foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/qjvbsec/www.domingasalvim.com/wp-includes/functions.php on line 6114
Re(vendo-me) – Domingas Alvim

Re(vendo-me)

Hoje já não é hoje. Hoje é ontem. Já? Já! A TV te diz isso, os jornais te dizem isso, os livros novos nas prateleiras das livrarias te gritam isso. Tudo é ontem. Eu, você, ele. Todos nós: ontens, isto é, hojes abortados. Vivemos a vida perseguindo amanhãs que nascem antes mesmo de hoje. Hoje? Hoje não existe mais. Hoje já é ontem, quantas vezes vou ter que repetir? Ontem é anteontem. E o amanhã foi agora, há poucos segundo, você não viu?
Somos a dor de termos que ser o que não somos para termos a mesma aparência deste mundo doido, frenético e de ingresso torpe. Não somos nós que usamos o mundo. É o mundo que nos usa. É do mundo a marca da roupa epitelial que nos veste a carapuça. Viramos os produtos consumidores do capitalismo. Ô, Descartes, atualize-se. Agora, pra fugir da inquisição, é “Tenho, logo, existo!”. Ter é ser e ser é ter. E assim somos: tendo. E assim temos: não-sendo. Uma inversão brutal. Uma invenção venal. E que você reflita sobre o que na sua vida é mesmo real.

 

Crédito da foto: Caleb Lucas.

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