Domingas Alvim

Escrevo e me batizo com a água santa do caos das palavras. Escrevo e faço de mim a correnteza do rio, o riso da lágrima, o sol da chuva, a vida do avesso. Escrevo e assim conheço o que desconheço... Na escrita, reencontro os que nunca encontrei, mato as saudades das memórias com as quais nunca sonhei. A escrita é meu pouso, meu refúgio, o lugar para onde eu fujo quando quero me encontrar. Profundamente... Se escrevo, é para tentar me buscar. Se escrevo, é para tentar te tocar. Na palavra respira o meu ar. Nela, redescubro o amor que me gera e fico mais perto da vida... Escrever é só. Só a minha maneira de pegar o mundo com as mãos…

As pessoas se assustam com a minha liberdade

Fernanda Young, numa entrevista para a Leda Nagle, fala sobre quando ela começou a fazer o primeiro Saia Justa, um programa maravilhoso que está no ar até hoje, em que quatro mulheres inteligentes falam sobre temas polêmicos. Essa roteirista – da inesquecível série Os Normais – contou que, naquela época, 2002, ela já era massacrada …

As pessoas se assustam com a minha liberdade Leia mais »