Domingas Alvim

Escrevo e me batizo com a água santa do caos das palavras. Escrevo e faço de mim a correnteza do rio, o riso da lágrima, o sol da chuva, a vida do avesso. Escrevo e assim conheço o que desconheço... Na escrita, reencontro os que nunca encontrei, mato as saudades das memórias com as quais nunca sonhei. A escrita é meu pouso, meu refúgio, o lugar para onde eu fujo quando quero me encontrar. Profundamente... Se escrevo, é para tentar me buscar. Se escrevo, é para tentar te tocar. Na palavra respira o meu ar. Nela, redescubro o amor que me gera e fico mais perto da vida... Escrever é só. Só a minha maneira de pegar o mundo com as mãos…

Acumuladora de imatérias

Ok, eu confesso. Sou uma acumuladora. Acumuladora de coisas que não se acumulam. Acumulo viagens, mares, sóis, danças olhando pra lua. Acumulo banhos de chuva, amigos, rios, montanhas, desertos, orlas, olhares. Acumulo arco-íris no meio da estrada, músicas de karaokê, carnavais fora de época. Acumulo tempo na pele da alma, sorrisos frouxos, reflexões e pensamentos …

Acumuladora de imatérias Leia mais »

Acimentado

As letras do seu nome presas à profundeza dura do cimento. Afundei-te ali, no chão, enquanto mole para que não morresse quando a terra toda endurecesse, quando os pés acreditassem que um chão todo nasce duro, quando a vida caminhasse como se nunca pudesse ter sido pegada. *Crédito da foto: Toa Heftiba

Entrevista que dei para o Jornal ‘O Tempo’, de Belo Horizonte, MG.

Você é formada em comunicação e em direito. Como você decidiu ser escritora? Quando você começou a escrever? Na verdade, sou formada em Comunicação e Letras. Fiz pós em Processos Criativos e mestrado em Teoria da Literatura. Direito eu cursei até o último ano, mas optei por não terminar. Na época eu já sabia que …

Entrevista que dei para o Jornal ‘O Tempo’, de Belo Horizonte, MG. Leia mais »