#poesia

Onde cabem perguntas cabem estrelas?

          O meu querer é filho sem pais… Personifica minha poesia e me enrosca as pernas com suas vírgulas. Meu querer é a caixinha de sapato onde dorme o mais interessado dos interesses, o amor. Ah, esse amor… Negócio tão vantajoso que até na falência se lucra. Mas é difícil decodificá-lo. …

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Sem brinquedo

No apagão de sua saída pôs-se o hemisfério do dia – meio inteiro do mapa – no buraco-negro da noite A vida, sob uma densidade insensata, comprimida A gravidade pesada pisada ao chão Do lado de fora, o carrossel expresso do tempo Dentro, os cavalinhos imóveis: o parque de diversões gira sem brinquedo.